Sabe do que eu to cansada? De ter que ser perfeita e agradar a todos o tempo todo.
"Você me decepcionou", "Eu esperava mais de você", "Tô chateada com a sua atitude". Pera ai, quando que eu disse o que podia se esperar de mim?
Ninguém se importa com a subjetividade de ninguém, cada um quer cuidar do seu espaço, da sua valorosa "imagem", afinal de que tanto vale essa imagem mesmo?
Gente que se prende a pequenices, se atenta a detalhes e não percebe que isso é se prender a correntes, é se privar de ser plenamente feliz.
Tô cansada de servir de bode expiatório, de carregar fardos que não são meus, de ter que lidar com toda a opinião e expectativa alheia. E sabe de outra coisa? Ninguém se importa.

Abre essa janela, deixa o sol bater, deixa a brisa entrar. Levante essa cabeça, lava essa cara. Entenda menina, que se você não se esforçar pra se manter em pé ninguém fará isso por você, que a tendência é você se afundar cada vez mais. Eu sei menina, que você sente como se carregasse o mundo nas costas e sente também que como num cartoon, que quando você começa se aproximar dos seus objetivos cai uma bigorna bem em cima da sua cabeça e te derruba novamente. Sei que você se sente de pés e mãos atadas diante das situações, sei também que gostaria de cumprir com as responsabilidades que são só suas, sei que queria ser uma criança. Mas olha, é tudo questão de tempo, mas você não pode parar de lutar, não abaixa sua cabeça não, não adoeça. Resista, por favor.

Me cansa essa gente que tem necessidade de ser, ou parecer, cool o tempo inteiro. Gente que parece que descobriu que ser bacana é adquirir um certo estilo, que decidiu ser o mais descolado. Arghhh! Me irrita, sério. Necessidade de afirmação do seu "estilo" o tempo todo, gente que se fecha e pensa que aquilo é que é o mais bonito, mais bacana, o único "estilo aceitável do planeta", e não percebe que enquanto tá se achando super indie, vestindo, falando e curtindo certas músicas, filmes e livros, não faz nada mais do que apenas reproduzir algo que alguém já disse antes que era legal. Sei lá, acho que todos nós passamos por essas buscas por identidade, mas é bom lembrar que quer ser bacana demais acaba se tornando babaca. Boa Noite.

Nomofobia

De repente percebi que estava faltando algo. Fiquei desconfortável, agitada, até que me dei conta do que era, meu celular. A partir disso comecei a pensar que talvez a implicância da minha mãe com a minha "relação" com o meu celular faça algum sentido, sou quase que totalmente dependente desse aparelhinho. Pesquisei no google e voilà, não sou unica, tem até nome isso daê, Nomofobia, que segundo nosso amigo Wiki "É uma fobia ou sensação de angústia que surge quando alguém se sente impossibilitado de se comunicar ou se vê incontactável estando em algum lugar sem seu aparelho de celular ou qualquer outro telemóvel. ". Aí ó, mais uma esquisitice minha, originada de pura carência. Eu tinha certeza que abandonaria essa minha ideia de publicar sempre no blog, mas eu sou assim, cheia de mudanças esquisitas.

Take these broken wings and learn to fly

Oi. Olha eu aqui!
Resolvi começar a escrever aqui nesse blog novamente, aliás resolvi voltar a escrever, eu tinha o hábito de escrever pra me expressar, infelizmente perdi esse hábito e tenho me sentido meio sufocada com minha própria existência, meu "EU". Resolvi colocá-lo pra fora como forma de aprender aceitá-lo. Quem sabe funcione, quem sabe amanhã eu já desista, sou um enigma (Ui!). Eu ia criar um novo blog, mas gosto desse nome "pura subjetividade", e também já escrevi tantas outras coisas aqui,coisas como "um amor não correspondido", "um amor mal acabado", e blábláblá, então acho que seria bom escrever coisas dessa minha nova fase. Acho que não escrevo mais assim, amadureci um bocado, e hoje só quero escrever pra "esvaziar". Acho que é mais uma espécie de "my dear diary", pensei em escrever assim já que a minha cabeça passa o dia inteiro narrando os fatos, imaginando diálogos, ou até textos, então acho que essa é a forma que pode me ajudar a lidar com essa infindável crise existencial.
Eu já achei que escrevia bonito, sabe, aquela pira de ser escritora, hoje eu só vejo que sou uma pessoa carente com problemas existenciais. Então nem quero que ninguém acesse aqui por enquanto, só quero escrever. (AHH PORQUE VOCÊ NÃO ESCREVE EM UM CADERNO ENTÃO, OU EM UMA PAGINA DO WORD? porque possivelmente vou perder esses escritos e gosto de ler posteriormente as babaquices que penso e expresso.)
Sabe, essa minha coisa de ser confusa o tempo todo tá me cansando! Rodei o centro de Londrina inteiro esses tempos atrás de uma armação bacana pra fazer meu óculos e grau, até que enfim achei e comprei. Ótimo, tudo certo né? Não, nada certo! A merda da armação veio com defeito e eu tenho que esperar 15 dias pra chegar uma nova. Ah, mas até ai tudo bem né, demora um pouquinho mas chega, acabou o drama. NÃO, NÃO ACABOU O DRAMA! Comprei uma armação nada convencional, preta, grande, retrô, estava toda gostando, e agora não to gostando mais. As piadinhas da galera da faculdade me chamando de RESTART me deprimiram. Galera, eu sei que é na brincadeira, não ligo, o meu único problema e a minha falta de auto estima, e a bendita carência. Que droga, não gosto de ser assim. Meu, se eu gostei da porra do óculos, achei bacana a ponto de fazer minha mãe correr as 17: 45 até a loja que fecha as 18:00 pra comprá-lo ainda no mesmo dia, porque agora que a galera "zuou" um pouco, eu to querendo correr na loja e trocar por uma armação estilo secretaria, aquela convencional, que não vai ser nem notada?
E agora quando eu me olho com ele no espelho e me vejo bem "patinho feio", morro de vergonha de colocá-lo. Dai ainda tinha minha ultima esperança, a Grazi, mostrei pra ela hoje e ela nem falou nada, nem que tava feio, nem que tava bonito, aí fudeu de vez. To aqui deprimida, querendo comer um x-tudo + coca-cola + cupcake de brigadeiro, sambar na cara da minha nutricionista.

(ah, o título da postagem é um trecho da musica Blackbird dos Beatles, e é referente a minha opção (e necessidade!) de tentar transformar minhas catástrofes cotidianas em algo bom, produtivo, etc.)

"Uma pessoa não é só um amontoado de frasezinhas supostamente brilhantes." Caio Fernando Abreu
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