Mar incerto

A calmaria uma hora acaba,a brisa suave se reverte em ventania,e a chuva fina e calma em algum momento torna-se tempestade.
E quando chegam os furacões e as grandes tempestades eu sinto que o meu barco está furado e meus braços não são fortes para remar.É ai que eu olho para trás e vejo que apesar das tempestades,eu percorri parte do caminho, e que em outros momentos o barco esteve furado,vejo também que nessa tragetória eu ultrapassei os limites que eu mesma delimitei, e sempre que eu pensei que já não podia remar,uma força maior me impulsionou.Então vejo que fui longe,e que quanto mais longe,mais perto do fim dessa jornada.
Lembro-me então dos portos em que me firmei,o quanto cada um influênciou e como foi importante,são os portos denominados seguros,que muitas vezes quando houve escuridão e ventania,eu pude me abrigar.
Vejo então que de cada porto eu trouxe algo, e isso me fortalece, pois sinto que já não remo sozinha.
Analizando então o meu caminho nesse mar incerto,pude entender que não há calmaria sem tempestades,e como todo tempo bom, o tempo ruim tem o seu fim.
A tempestade não é eterna, o meu barco não vai afundar, pois sei que chegarei ao meu porto final,onde será calmaria constate,e será enfim SEGURO!
Daniela Paiva
08/08/09 - 09/08/09

Comments
2 Responses to “Mar incerto”
  1. . says:

    Que lindo! Adorei! ;)

    As tempestades também servem pra fazer com que valorizemos o tempo de calmaria ;)

    beijão menina! ;***

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"Uma pessoa não é só um amontoado de frasezinhas supostamente brilhantes." Caio Fernando Abreu
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